segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Gente chata!

Confesso. Admito. É necessário que eu seja franca e honesta. Estou em um momento de irritação: eu odeio gente chata ! É sério. E feio, eu sei. Pessoas chatas me incomodam, me atrapalham, me atrasam, me desviam... Eu sei que sendo RP deveria amar as pessoas ou ao menos tolerar, mas gente chata é um desafio!

Parece praga ou notícia ruim. Gente chata se espalha a uma velocidade espantosa. Tem gente chata por todos os lados. Até já identifiquei alguns tipos mais frequentes. Descobri, a base de muito estudo e contemplação, que a categoria de chatos que mais me irrita é a das pessoas que sofrem de auto-piedade. São aquelas pessoas que reclamam da vida o tempo todo, que acham que sua cruz é pesada demais, que a estrada da vida é deveras estreita, que já pagou todos os pecados, que tudo é difícil, até respirar. Ninguém merece conviver com alguém assim!

Tem outra categoria de chatos que eu não consigo digerir direito. É a dos tagarelas. São aquelas pessoas que ainda não aprenderam que conversar é uma ação formada por duas atitudes distintas: falar e escutar. Os tagarelas falam, falam, falam, falam. Se repetem, dizem as mesmas coisas. E só te dão brecha pra dizer arran, sim, isso mesmo, é verdade! Chatos. Os tagarelas são muito chatos.

A lista não acabou. Tem também os lerdos. Sabe aquelas pessoas que você fala, explica, então repete, de trás pra frente, salteado, da frente pra trás novamente e, depois de horas, elas continuam olhando com aquela cara de peixe que manda beijo?! Senhor, dai-me forças! Chata, essa gente!

E o que dizer daqueles que querem ser compreendidos a todo custo, e não movem uma palha pra compreender? Ou que querem ser amados, mas não querem amar? Que querem receber carinho, mas não querem dar nada? Elas ainda não compreenderam a lógica cristã do ‘é dando que se recebe’! São chatos!

Calma. Tem mais. Ainda vou criar no orkut uma comunidade chamada ‘odeio gente experiente’. São aquelas pessoas que perguntam a sua idade e deusulivre ser menor que a delas. É o argumento certo que elas precisavam pra dizer que você não entende nada da vida, que é imatura, que com o tempo você vai aprender!

Mas fazer o que?! Proclamar a morte aos chatos? Que barbárie! Dizimaríamos a população. Nós mesmos estaríamos com os dias contados! Existe no universo uma lei chamada de identificação. Ou seja, você só se encanta, emociona (ou irrita) com aquilo que faz eco no seu íntimo. Então se eu tivesse que eliminar um chato, o mais prudente seria começar por mim!

O jeito é exercitarmos duas virtudes primordiais: paciência e perdão. Como diriam os mestres, ser sábio no meio do mato é fácil. Na convivência com os demais seres humanos que colocamos à prova nossa capacidade de discernimento, compreensão e amor. Pronto. Já falei. Agora não estou mais irritada

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A praga da auto-piedade!

“Sou muito feia, sou muito gorda, sou muito pobre, ninguém me ama, ninguém me quer...”.

Quem nunca se deparou com esse tipo de pessoa que vive se lamuriando? Que adora transformar o teu ouvido em sanitário? Parabéns meu amigo você se deparou com uma pessoa com complexo de vítima, uma patologia psicológica também conhecida como vitimismo, tal neurose se caracteriza pela auto piedade.
A pessoa se julga vítima de perseguição, preconceito, incompreensão, e adota uma postura de “a sofredora”. Seus sofrimentos (a maioria imaginários ou exacerbados) são os maiores do mundo. O que essa pessoa quer, na verdade, é chamar a atenção, ganhar carinho. Porém, o que conseguem é justamente o contrário, repulsa e distanciamento das pessoas. Sabe quando as pessoas comentam: “Lá vem a chata” ou “Cruzes, lá vem a coitadinha”. Lembrou-se de alguém não foi? A pessoa com complexo de vítima adora desfilar seu rosário de coisas negativas; claro que ela sempre coloca a culpa nos outros: no governo, na família, no chefe, no subordinado, no namorado, no marido, nas amigas. Todos são culpados... Menos ela.
E como todo mecanismo de fuga da realidade o vitimismo faz a pessoa pensar que ela não precisa mudar, já que os outros é que estão errados. Com essa atitude a “vítima” perde a noção de autocrítica, praticando diariamente essa distorção da realidade, ela se julga um “mártir sofredor”, e fortalece a cada dia sua prisão particular com a tristeza, pouquíssima autoestima e tendência à depressão.
A Psicologia Transpessoal nos ensina que até os sete anos de idade a criança se decide por uma das quatro posições existenciais na vida:

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Gente burra me irrita!

Ok, estou com os hormônios alterados nos ultimos tempos e também nunca fui muito tolerante...

Aff mas gente burra me irrita!!!

Me irrita muito quando eu vejo alguém limpando a calçada com jatos d'água. O cara aqui do prédio do lado faz isso. Toda semana pega a mangueira e começa a tirar folhas do telhado e do chão empurrando-as com a água que sai da mangueira. Mas que desperdício, hein? Vai pegar uma vassoura, ô filho da p$#@ .

Talvez porque eu seja meio que a defensorazinha da natureza, que já fica com a consciência pesada quando toma um banho mais demorado(caô) ou quando deixa a torneira aberta enquanto escova os dentes ou quando gasta papel à toa. Outro dia no ônibus uma mulher jogou um papel de bala pela janela e eu, sentada no banco ao lado dela, disse "Tem uma lixeira ali do lado, por que tu atirou o papel pela janela?", quando na verdade o que eu queria era ter dado um 'pedala-robinho' nela e saído correndo.

O pior é que, no fundo, esses detalhes não valem quase nada. Porque aí tu liga a TV e vê um navio derrubando 10 toneladas de petróleo numa baía, uma empresa despejando todo lixo num rio, um país não querendo assinar o tratado mundial da preservação do meio-ambiente. Segue minha teoria: 95% das pessoas são burras e, das 5% que restam, 95% se esforçam pra também ser. E eu odeio pessoas burras.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Eu sofro de vergonha alheia....

Mais um pensamento. É o que mais publico aqui. Bem fazer o que, eu existo, logo penso. Ou vice versa. Ou Não.

Mas voltando ao pensamento de hoje. Vergonha alheia. Sim ela existe e é cruel. Se você faz alguma cagada, e sente vergonha, é uma coisa. Você pode se esconder, sair correndo e gritando com os braços levantados e abanando-os. Ou como já fez uma amiga minha, finge que desmaia ( nunca mais vou ao long-play nessa encarnação) . Agora e quando alguém faz uma coisa que considera ser tão ridícula, que você repudia tanto que sente vergonha pela pessoa? O que você faz? Fingir desmaio não adiantaria. Eu sofro tanto com isso. Gostaria de não me importar, mas tem coisas que me dão incrível vergonha. Alguns amigos até já sabem quando estou com vergonha alheia.

Para uma lista, seria necessário 1000 blogs para caber metade. Sabe seu amigo barrigudo e chatão? Que acha que é moderno. Que quer dizer girias. Mistura palavras em inglês em toda frase que diz? E o povo que faz biquinho em foto para as redes sociais? E gente!! Foto de celular de baixa qualidade é o uó! E o povo que escreve talveS, sejE enfim...e ainda compartilha!!!! Mas pior é quando a pessoa não tem noção de sua circunferência e tenta colocar Porto Alegre dentro de Sapucaia

Também aquelas pessoas chorando por que ganharam um curso de computação em um programa popular de domingo à tarde.

A minha última visita à dentista, folheei uma revista caras. Mais vergonha alheia. Pessoas famosas em poses absurdas para fotos. Coisas como, ela fazendo macarrão, ao lado de uma bicicleta e com um cavalo ao fundo.

Padres em bexigas me dão vergonha alheia.

Bem deixa eu parar por aqui que estou começando a ficar com mais vergonha alheia. E além do mais, preciso sair, por que eu quero fazer cocô na casa do pedrinho...