quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Quando amor vira obsessão ( parte 01)

Em algum momento aquele sentimento gostoso de borboletas no estomago desaparece e deixa em seu lugar aquela sensação de abandono e rejeição. Todos já passamos por todo esse turbilhão de emoções que a paixão traz consigo e sabemos como pode ser difícil conviver com o vazio que ela deixa quando se vai, ou melhor, quando só parte dela se vai.

Nunca encontrei uma paixão, caso ou namoro que término tenha sido “de ambas as partes”. Sempre é uma das partes que decidir ir e, por mais desgastado que esteja, quem fica senti aquela sensação de abandono, de ter sido deixado... Mesmo quando não amamos mais quem está desse lado, aquele aperto no coração fica ali por um tempo, tendo como função primordial fazer nos refletir sobre tudo de bom que foi e que poderia ter sido. Pior ainda quando o ser amado vai e o amor fica em nós.

Deus é testemunha de nossa dor calada, do choro contido, Ele sabe como dói àquela sensação de filme inacabado, aquela vontade de tocar a pele novamente, aquele grito abafado no peito, vontade de dizer: Faça qualquer coisa, mas, por favor, fique!

Todos já passaram ou vão passar por isso invariavelmente e não tem modo fácil de conviver com esse sentimento. O que difere é como lidamos com nossa dor, sim porque precisamos fazer algo, nem que seja deixar ali, apenas doendo... Eu, por exemplo, sempre me permiti “curtir a foça”. Choro, ouço música melosa, me desespero e Chega! Luto tem que acabar e a vida precisam seguir novamente.

Claro que nem tudo é tão simples, dói um tempo mas eu tento não lembrar, jogo fora fotos, telefones , e-mails e me protejo de mim mesma pois uma hora a vontade de procurar, de ter noticias , ouvir a voz vai aparecer e amigos, não importa o que você faça ...ele ou ela não vai voltar. (continua)

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